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O professor João Gabriel Oliveira deu o seu testemunho sobre o dia da Revolução dos Cravos. Na época era Cadete do COM, a fazer especialização de atirador de cavalaria. 

Ele foi um dos 240 homens de Salgueiro Maia, que na madrugada de 25 de abril, saiu da Escola Prática de Cavalaria de Santarém para fazer a Revolução.

Entre os episódios interessantes que relatou, ficou registado o momento em que com a pressa vestiu a farda por cima do pijama. Desta forma foi para Lisboa, pois coube à Escola Prática de Cavalaria de Santarém o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria foram comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia. 

Com este Capitão [Salgueiro Maia] ninguém tinha medo, declarou o professor João Oliveira.25abril22_F1

Ele foi a força motriz que permitiu a Revolução terminar com a Ditadura. Evocou as palavras célebres do seu Capitão; “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos!”

O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo, onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu. 

25abril22_F2Na vinda para Santarém relatou as histórias das raparigas que saudavam os militares e perguntavam se podiam ajudar. Ele solicitava sempre que ligassem à namorada a dizer a seguinte frase: “O João está bem e passou aqui”. Ora, a namorada passou a noite a receber telefonemas de várias mulheres, achando que ele teria várias namoradas. Breve percebeu, que a Revolução se tinha dado, e que o João fazia parte dela! Afinal, ele só estava preocupado em fazer chegar notícias da posição dele. 

Professores: Sónia Alegria, Mafalda Grego, João Oliveira, Margarida Fonseca, Elsa Videira

As turmas do 9º C, 9º B e do 6º A e 6º C estiveram presentes nesta sessão com o professor da Revolução dos Cravos! Os alunos assistiram com muito interesse e cantaram e recitaram poesia alusiva ao tema. 

Registo fotográfico da atividade:

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Ele foi um dos 240 homens de Salgueiro Maia, que na madrugada de 25 de abril, saiu da Escola Prática de Cavalaria de Santarém para fazer a Revolução.

Entre os episódios interessantes que relatou, ficou registado o momento em que com a pressa vestiu a farda por cima do pijama. Desta forma foi para Lisboa, pois coube à Escola Prática de Cavalaria de Santarém o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria foram comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia.

Com este Capitão [Salgueiro Maia] ninguém tinha medo, declarou o professor João Oliveira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ele foi a força motriz que permitiu a Revolução terminar com a Ditadura. Evocou as palavras célebres do seu Capitão; “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos!”

O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo, onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu.

 

Na vinda para Santarém relatou as histórias das raparigas que saudavam os militares e perguntavam se podiam ajudar. Ele solicitava sempre que ligassem à namorada a dizer a seguinte frase: “O João está bem e passou aqui”. Ora, a namorada passou a noite a receber telefonemas de várias mulheres, achando que ele teria várias namoradas. Breve percebeu, que a Revolução se tinha dado, e que o João fazia parte dela! Afinal, ele só estava preocupado em fazer chegar notícias da posição dele.

Professores: Sónia Alegria, Mafalda Grego, João Oliveira, Margarida Fonseca, Elsa Videira

 

As turmas do 9º C, 9º B e do 6º A e 6º C estiveram presentes nesta sessão com o professor da Revolução dos Cravos! Os alunos assistiram com muito interesse e cantaram e recitaram poesia alusiva ao tema.